DOSSIER 31


Todas as disciplinas que trabalham na criação e transformação do ambiente habitável envolvem, de alguma forma, a manipulação da luz e da cor. As implicações do uso da luz, das cores e dos materiais utilizados na atividade projetual contemporânea, especialmente nesta era de avanços tecnológicos, merecem ser investigadas no âmbito acadêmico em relação às técnicas, aos projetos, à arquitetura e aos espaços urbanos. Convidamos o envio de artigos originais que abordem esses aspectos. Como sugestão (não exclusiva), listamos alguns temas possíveis:

a) Aspectos psicológicos e influências dos estímulos de luz e cor no habitat.
b) Significados e preferências de cor em espaços, objetos e meios projetados.
c) Evolução histórica das concepções e teorias da cor e da luz em relação ao ambiente humano.
d) Sistemas e códigos de cor utilizados na arquitetura e no design.
e) História, arqueologia e práticas de restauração cromática em centros urbanos.
f) Significados das produções e inclusões de materiais cromáticos nas diversas disciplinas do design.
g) Métodos, técnicas e procedimentos para o uso da cor na atividade projetual.

Equipe editorial convidada:
Dr. José Luis Caivano, Universidade de Buenos Aires, Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo
Mg. Verena M. Schindler, Associação Internacional da Cor (AIC),
Environmental Colour Design Study Group
Dr. Juan Serra, Escola Técnica Superior de Arquitetura da Universidade Politécnica de Valência

Prazo: 31 de maio de 2025

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DOSSIER 32


O século XXI avança rapidamente para uma era marcada pelos efeitos das mudanças climáticas, abalando os fundamentos mesmos da sobrevivência da raça humana no planeta. Isso se evidencia pelos deslocamentos forçados de populações causados por diversos desastres naturais, como a desertificação, a degradação do solo e as inundações, até cataclismos inesperados e o aumento do nível do mar, que submerge cidades e bairros costeiros, causando danos incalculáveis. Diante dessa realidade tangível, os paradigmas tradicionais da Arquitetura, do Design e do Urbanismo transformaram seus conceitos e metodologias de produção de edifícios, cidades e objetos, respondendo à emergência não mais como reações extraordinárias, mas como parte de uma nova normalidade à qual países e sociedades precisam se adaptar.

Essa transformação, de abordagens antropocêntricas que construíram cidades sob a ideia de que a natureza — e com ela outras espécies — poderia ser subjugada às necessidades e desejos de conforto humano, para soluções baseadas na integração com o ambiente natural, representa uma mudança ideológica significativa. Essa mudança começa a se impor com firmeza nas decisões adotadas por arquitetos, designers e urbanistas, a partir de uma mesma matriz conceitual. Novos conceitos de design e metodologias de pesquisa estão emergindo, materializando-se em formas e funcionalidades de edifícios, estéticas projetuais e resultados políticos baseados na ética da resiliência, ou seja, na capacidade de adaptação às mudanças.

Isso também implica reconhecer que as evidências relacionadas às mudanças climáticas já demonstram a inviabilidade do paradigma da sustentabilidade tal como foi proposto nos anos 1990. As transformações radicais necessárias no estilo de vida, produção e consumo da sociedade moderna apontam para a necessidade de repensar a adaptação ao mundo imprevisível que está por vir.

O dossiê explora essas questões por meio de projetos e obras, particularmente na América Latina, mas também ao redor do mundo, que contribuam para uma compreensão mais aprofundada do conteúdo da matriz conceitual da resiliência e sua influência nos processos de planejamento e design.

Buscamos artigos que reflitam as transformações vertiginosas das últimas décadas em novas formas de projetar e planejar, impulsionadas por uma multiplicidade de novas tecnologias digitais, incluindo a inteligência artificial. Esses artigos devem abordar especialmente os efeitos das mudanças climáticas e a necessidade de cidades e cidadãos capazes de se adaptar em seus estilos de vida e infraestruturas, enquanto exploram alternativas disciplinares essenciais para compreender e navegar pelas amplas mudanças sociais e ambientais já ocorridas e que provavelmente surgirão.

A contextualização dos casos e os detalhes das circunstâncias específicas em que surgem diversos projetos e obras são fundamentais para este dossiê. Esses elementos ajudam não apenas a explicar a evolução dos paradigmas projetuais, mas também a avaliar seus resultados, especialmente no que diz respeito ao impacto sobre a problemática da desigualdade social. Esta questão é uma pedra angular filosófica para abordar a resiliência. Uma forma de resiliência que busca apenas manter o status quo, criando condições de sobrevivência habitacional sem contribuir para a construção de uma sociedade mais equitativa, é limitada diante das expectativas de que o novo paradigma ofereça luzes para a construção de uma sociedade global capaz de superar o pensamento de “salve-se quem puder” e se organizar plenamente para enfrentar a crise climática global, com base no princípio de “não deixar ninguém para trás.”

Equipe editorial convidada:
Dr. Federico Colombo Speroni, Universidade Católica de Salta, Instituto de Sustentabilidade Urbana e Territorial (ISUT)
Dr. Fernando Murillo, Universidade de Buenos Aires (UBA), Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo (FADU)

Prazo: 31 de outubro de 2025

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TEMA GERAL

A chamada continua para o envio de textos livres, ligados às questões gerais abordadas pelos itens revista.

PRESENTACIÓN
Devem cumprir as seguintes condições:

  • Artigos inéditos, que não estão participando de outro processo de avaliação.
  • Formato Word ou compatível, tamanho A4, tipo de corpo 12 com espaçamento simples entre linhas e respeito pelas regras gerais da AREA.
  • A língua principal da revista é o espanhol, embora também sejam aceitos artigos originais em português e inglês, que não excedam 8.000 palavras e com um mínimo de 4.000.
  • No primeiro caso, o arquivo será enviado com as imagens incluídas em baixa resolução. Apenas no caso de publicação, eles serão necessários em alta resolução.
  • Em todos os casos, os artigos serão acompanhados de um resumo de aproximadamente 100 palavras no idioma original e sua correspondente tradução para o inglês; se o idioma original for inglês ou português, o resumo também deve ser em espanhol.
  • e uma lista sugerida de palavras-chave baseadas no uso terminológico da Rede Vitruviana.

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